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TJRJ debate "Maternidade e Trabalho: discriminações enfrentadas pelas mulheres" em palestra promovida pelos Cogens

Os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (Cogens) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) promoveu, nesta quinta-feira (25/4), a palestra “Maternidade e Trabalho: discriminações enfrentadas pelas mulheres”. O presidente dos Cogens, desembargador Wagner de Paula Cinelli, apresentou as palestrantes Keyla Blank de Cnop, juíza titular do XVI Juizado Especial Cível e integrante da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (COMAI), e a servidora Flávia Pereira de Azevedo, assistente social da Divisão Pericial do TJRJ, ao abrir o primeiro encontro do ciclo de palestras bimestrais do comitê. Cerca de 600 pessoas participaram da palestra.  “A mulher está em desvantagem no passado e no presente em relação ao tema abordado. Atualmente existe mais consciência, mas ainda é necessário ter uma boa caminhada para atingirmos a equidade de gênero. Então, tudo que pudermos fazer, desde conversas, incentivo de políticas públicas, para continuar essa caminhada é fundamental. É uma luta de todos”, destacou o magistrado. A juíza Keyla Blank de Cnop destacou pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que revela: após 24 meses, metade das mulheres que tiraram licença-maternidade não retornaram ao mercado de trabalho e 27 mil mães foram demitidas após 2 anos de licença-maternidade. Ela citou, ainda, casos de mulheres que voltam a trabalhar durante a licença-maternidade enquanto estão amamentando para não correr o risco de perder o emprego. “Apesar de a lei possibilitar que as mulheres fiquem afastadas durante a licença-maternidade, elas têm medo de perder cargos e se oferecem para trabalhar voluntariamente. Isso aconteceu com a minha secretária, mas eu intercedi e não deixei que ela retornasse antes do período. Ainda há barreiras uma vez que há dificuldades em conciliar as tarefas de casa com as do trabalho. Quando o filho tem uma deficiência, a mulher é mãe solo e negra, a situação é ainda pior, pois ela fica sobrecarregada porque o filho precisa de mais atenção, vem à tona uma série de preocupações. Eu vivencio a maternidade com um filho deficiente e trabalho virtualmente, mas muitas não têm essa chance”, destacou. A servidora Flávia Pereira de Azevedo, que trabalha há 9 anos como assistente social da Divisão Pericial do TJRJ, pontuou que o reingresso no mercado de trabalho e na vida social é desafiador às mães que temem faltar.  “Atendo mães servidoras solos com filhos com deficiência e que precisam levar a criança para a terapia, especialista, e também precisam trabalhar. Ela precisa de acolhimento dentro do local de trabalho. É muito legítimo. Muitas se sentem constrangidas em pedir para trabalhar de casa e serem transferidas. Algumas também citam as dificuldades de pidir as responsabilidades com os maridos”, explicou. SV/FS  
25/04/2024 (00:00)
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